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segunda-feira, 30 de abril de 2012


Palavras ?! Não ... Elas não descrevem o que eu sinto por você. Me desculpe, mas, por mais que eu tente, nunca vou conseguir chegar a uma palavra final que explique tudo, pois, o que sinto por você é... É inexplicável!

Não importa...



Pra mim, já não importa mais o que eu sofri, quantas lágrimas eu derramei, quantas vezes quis sumir, quanta dor eu senti, quantas desilusões passei, quantas feridas demoraram a cicatrizar, quantas vezes eu quis morrer, quantas vezes eu perguntei o porquê aquilo acontecia comigo... Não importa.
O que importa, é que agora, eu tenho você.
Doa o que doer, aconteça o que acontecer, agora eu tenho você. Esse já é um ótimo motivo pra eu sorrir, por qualquer coisa que aconteça.

My Sunshine

Meu mundo era nublado. Quando não, tempestades invadiam, as vezes aquelas chuvas fortes que quando pinga em nós, dói a pele, com direito a trovões e raios. Mas também havia dias em que era apenas aquele sereno, aquela chuva mansa... Mas nunca tinha o direito de ter o meu mundo iluminado ...
Eu sorria. Eu sorria para as pessoas que tinham seus mundos diferentes, poderiam ser nublados, claros, mas eu sorria. Mas mal as pessoas sabiam que aquele sorriso era falso.

Mas houve um dia em que me surpreendi.

Apenas a presença dele iluminava meu mundo que antes era totalmente negro. Com ele então, pude ter a sensação de ter um mundo colorido, iluminado. Posso também agora sorrir, e de verdade.

E aquelas tempestades e serenos? Bem ... De vez em quando elas ainda acontecem, mas quem disse que eu ligo? As vezes elas são precisas, para regar minhas flores, para limpar o meu mundo. Mas depois delas, vem o meu sol novamente e enche o meu mundo de cor e alegria.

De um mundo praticamente preto e branco, o meu mundo se tornou o mais colorido, e isso apenas com a sua presença.

Meu brilho, minha luz, meu radioso.

Flashback...

O calor era absurdo lá fora, mas ela nem se importava. Estava no ambiente em que se tinha ar condicionado. O ambiente era frio, igual ao seu coração. No exato momento lembrança ruins se passavam pela sua cabeça. A pessoa que estava ao lado dela sentiu sua inquietação. E ele era o culpado. Após algumas palavras, começou a sussurrar bem baixinho uma música para confortá-la, mas aquilo só piorou... Foi como um flashback.


"Fecho os olhos pra não ver passar o tempo, sinto falta de você;"

O coração batia forte. A boca seca. Um nó na garganta. Ela engolia algo que parecia vento, e ainda que fosse, não descia. A lágrima já escorria pelo rosto

- Você está gostando de outra, não está?

Não demorou para ele responder, mas pra ela, havia demorado uma eternidade. E para o seu maior desespero, ele confirmou a resposta somente movimentando sua cabeça.

"Anjo bom, amor perfeito no meu peito. Sem você não sei viver;"

O desespero já havia tomado conta de tudo. Não sabia como agir, não sabia o que pensar. Uma construção de longo prazo havia se desmoronado ali na sua frente. Ele se deixou levar... Mas como? Como pôde ter sido assim? Eles mal se falavam... Ou...

- E eu também devo lhe confessar que eu supostamente te traí.

"Então vem! Que eu conto os dias, conto as horas pra te ver;"

Agora era desespero em dobro. Supostamente? Trair? O corpo tremia, as mãos, estavam geladas.

- Eu falava com ela no telefone.
- Como?
- Mandei como depoimento no orkut.
- Você correu atrás dela e mandou?
- Sim.

"Eu não consigo te esquecer. Cada minuto é muito tempo sem você;"

Ele tinha vergonha de falar comigo ao telefone e com ela... Só poderia mesmo estar gostando. Mas... Não é possível! Até ontem estávamos namorando e...

- A gente conversou sobre você.
- Como assim ?
- Em como você ficaria ou reagiria perante esta situação.

"Eu não vou saber me acostumar sem suas mãos pra me acalmar;"

Seu corpo não aguentou. Já estava quase 2 dias sem comer. A pressão começou a abaixar. Ela encostou-se no quadro, tentando fugir, tentando sair daquela situação... Tudo estava dando errado. Ela só queria acordar e ver que foi um pesadelo.

- Você está bem ?
- Não.
- Vou chamar os muleques e pegar água pra você.

Ele era tão frio e estava tão apaixonado, que a ficha caiu depois dessa ultima frase.

" Sem seu olhar pra me entender. Sem seu carinho, amor, sem você;"

Sem nem pensar uma vez, ela saiu da sala. Foi embora correndo de lá. Ela só queria fugir. Só queria não estar passando por aquilo. Doía muito, ela só queria esquecer. Que ela tinha feito para receber tal dor assim? Ela corria, no meio da rua, para não ser vista, para não encontrar ninguém. Ela só queria a casa dela até que seu celular toca. E era ele.

- Onde você está ?
- Indo pra casa.
- Desculpe toda essa situação, mas não pude evitar.
- ...




Reticências. Não havia mais palavra, não havia mais sentimento. Um baque. E ela só queria fugir. Fugir daquele que estava lhe fazendo mal. Daquela dor insuportável. E fugiu, carregando a dor consigo mesma para bem longe...

E quando o desespero se vai, a esperança me convence.

Sentada, ela olhava a noite lá fora. Tão triste como ela. A rua estava fazia e fria. Fria como ela se sentia por dentro. A lua nem dava sinal de vida. Escondida entre as nuvens que faziam o visual ficar ainda mais melancólico. E aquilo tudo só piorava. Deixando-se levar pela emoção, sem querer, deixou uma lágrima rolar pelo rosto. Não contente e com o orgulho ferido, limpou-a como se fosse pecado.


O problema é que ela não sentia aquilo já tinha um tempo. E, para ela, era pecado sentir aquilo. Mas, ora, porque? Sofrer é pecado? Sofrer é pecado! Porque, aquela menina tão linda, tão jovem, está ali, com aquele rastro de uma lágrima sobre a pele que mais parece veludo? Não tinha nada de errado. Tinha? Será que era errado aquele nó na garganta? Aquele vazio que na verdade teria que estar ali um coração, vivo, batendo e... Mas, ainda assim, era como se ela não o tivesse.


Apoiando o rosto com as mãos, ela deixou que o desespero fizesse uma pausa ao seu lado e, com suas reflexões, fosse embora. E ele se foi. E dali em diante a esperança cutucou-lhe o ombro. Não querendo mais esconder o rosto, tirou suas mãos dele. Olhou pra frente. Ergueu a cabeça. Com um sorriso de canto no rosto, pensou: "Vai passar!".


Ao levantar-se, sentiu que não tinha mais nenhum nó na garganta apesar do vazio que ainda insistia em mostrar que ali estava. Mas a garota que até então havia soltado uma lágrima, deixou o vazio pra lá. "Ora, porque não tentar?"


"Dor? Deixei-a para lá. Uma hora ela se toca e vai embora, quem sabe..."
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